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Desrespeito de pedestres à faixa é comum
Apesar de estar no Código de Trânsito Brasileiro, multa a quem está a pé não é aplicada
DO "AGORA"
Pressa, preguiça e hábito.
Essas são algumas das causas alegadas por pedestres
para não atravessar na faixa
nem esperar que o sinal específico fique verde.
O desrespeito é generalizado. A reportagem flagrou ontem pessoas disputando espaço com carros em 11 cruzamentos da região central,
área onde é feita a operação
pedestre, com fiscalização
maior de motoristas.
Agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) dizem que muitos pedestres não aceitam recomendação para cruzar na faixa nem
sugestão de fazer o gesto da
"mãozinha" para atravessar.
"Os pedestres respeitam menos porque não levam multa", diz um marronzinho.
No entanto, mesmo quando quem está a pé comete o
erro, cabe ao motorista respeitar a sua prioridade e estar
sempre atento.
O contador Pierre George
Sousa Santiago, 35, foi um
dos que economizou tempo
ontem ao trocar quatro faixas
de pedestre por uma corridinha entre a av. São Luís e a
rua da Consolação. "Já é costume. A pressa influencia, e a
preguiça também."
Infrações de pedestres como "andar nas pistas de rolamento", "desobedecer à sinalização de trânsito específica" e atravessar cruzamentos em locais "sem permissão
para esse fim" estão previstas no Código de Trânsito
Brasileiro. As infrações, consideradas "leves", preveem
multa de R$ 26,60.
Mas, na prática, quem trafega a pé pelo meio da rua
não é multado. A CET informa que essa autuação depende de uma regulamentação por parte do Contran
(Conselho Nacional de Trânsito). O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito)
aponta que a fiscalização é
difícil, já que o pedestre, diferentemente do carro, não
tem número de matrícula.
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