São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 2011

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Litoral tem forte névoa e porto de Santos fica fechado por nove horas

Inmet dá alerta por conta da baixa umidade do ar em dez Estados

DE SANTOS
DE SÃO PAULO
DE RIBEIRÃO PRETO


Um denso nevoeiro que se formou no litoral paulista na madrugada de ontem interrompeu a navegação no porto de Santos (72 km de SP) por cerca de nove horas.
Por razões de segurança, a Capitania dos Portos decidiu suspender a travessia de pedestres e veículos.
Seis navios tiveram de aguardar até as 11h30 para poder entrar ou sair do porto. As balsas de travessia de veículos Santos-Guarujá ficaram paradas das 2h50 às 9h, formando longas filas.
O sistema voltou a operar com tempo de espera de uma hora e só foi normalizado por volta das 10h.
As temperaturas elevadas durante o dia e a noite de céu limpo aliados à passagem de uma frente fria pelo oceano, que aumenta a umidade, provocaram o nevoeiro.
Na semana passada, um fenômeno semelhante ocorreu no Rio, fechando aeroportos e afetando 350 voos.
A previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é de que uma neblina semelhante ocorra novamente hoje, com a passagem de uma frente fria de fraca intensidade pelo oceano.

TEMPO SECO
O Inmet emitiu um alerta ontem devido à baixa umidade relativa do ar no Distrito Federal e em dez Estados -toda a região Centro-Oeste, além de Tocantins, Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
Em Ribeirão Preto (313 km de SP), por exemplo, a umidade relativa do ar chegou ontem a 13%, segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Há três dias, Ribeirão Preto registra umidade relativa do ar abaixo dos 20%, índice que indica estado de alerta, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Para efeito de comparação, o índice registrado ontem é semelhante ao do deserto do Saara, onde a média varia entre 10% e 15%.
Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro focos de incêndio foram registrados. Em um deles, de maior proporção, diversas árvores que compunham o banco genético de floresta da USP Ribeirão queimaram.
Em São Paulo, a Defesa Civil decretou ontem estado de alerta após a umidade relativa do ar atingir 18%.
Pelo menos até sexta-feira não são esperadas mudanças climáticas em São Paulo. As temperaturas ficam agradáveis, mas a umidade relativa do ar permanecerá baixa.


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