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Litoral tem forte névoa e porto de Santos fica fechado por nove horas
Inmet dá alerta por conta da baixa umidade do ar em dez Estados
DE SANTOS
DE SÃO PAULO
DE RIBEIRÃO PRETO
Um denso nevoeiro que se
formou no litoral paulista na
madrugada de ontem interrompeu a navegação no porto de Santos (72 km de SP)
por cerca de nove horas.
Por razões de segurança, a
Capitania dos Portos decidiu
suspender a travessia de pedestres e veículos.
Seis navios tiveram de
aguardar até as 11h30 para
poder entrar ou sair do porto.
As balsas de travessia de veículos Santos-Guarujá ficaram paradas das 2h50 às 9h,
formando longas filas.
O sistema voltou a operar
com tempo de espera de uma
hora e só foi normalizado por
volta das 10h.
As temperaturas elevadas
durante o dia e a noite de céu
limpo aliados à passagem de
uma frente fria pelo oceano,
que aumenta a umidade,
provocaram o nevoeiro.
Na semana passada, um
fenômeno semelhante ocorreu no Rio, fechando aeroportos e afetando 350 voos.
A previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é de que uma neblina semelhante ocorra novamente
hoje, com a passagem de
uma frente fria de fraca intensidade pelo oceano.
TEMPO SECO
O Inmet emitiu um alerta
ontem devido à baixa umidade relativa do ar no Distrito
Federal e em dez Estados
-toda a região Centro-Oeste,
além de Tocantins, Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Minas
Gerais e São Paulo.
Em Ribeirão Preto (313 km
de SP), por exemplo, a umidade relativa do ar chegou
ontem a 13%, segundo a Cetesb (Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo).
Há três dias, Ribeirão Preto registra umidade relativa
do ar abaixo dos 20%, índice
que indica estado de alerta,
de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Para efeito de comparação, o índice registrado ontem é semelhante ao do deserto do Saara, onde a média
varia entre 10% e 15%.
Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro focos de incêndio foram registrados. Em
um deles, de maior proporção, diversas árvores que
compunham o banco genético de floresta da USP Ribeirão queimaram.
Em São Paulo, a Defesa Civil decretou ontem estado de
alerta após a umidade relativa do ar atingir 18%.
Pelo menos até sexta-feira
não são esperadas mudanças climáticas em São Paulo.
As temperaturas ficam agradáveis, mas a umidade relativa do ar permanecerá baixa.
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