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Sindicato vê falha de projeto em jato
DA REPORTAGEM LOCAL
Cesar Sfoggia, secretário de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, afirmou
que, provavelmente, houve falha
no projeto do Fokker acidentado.
Segundo ele, o avião deveria ter
uma camada de contenção para
evitar que uma peça, ao se soltar
do motor, atingisse a fuselagem.
Ele diz que as causas do acidente
de 1996, em que um Fokker 100
caiu logo após ter decolado de
Congonhas, matando 99 pessoas,
também foram falhas de projeto.
Segundo ele, a TAM já está começando a trocar essa frota.
O assessor de imprensa da
TAM, Paulo Pompilho, rebate.
Segundo ele, o programa de
aviões novos da TAM faz parte da
ampliação da frota e não tem nada a ver com supostas falhas de
projeto. "O Fokker é uma superaeronave, a melhor da categoria.
Em termos de acidentes, é muito
superior aos Boeings", diz.
De acordo com ele, a substituição dos jatos (a frota tem 50 Fokkers), prevista para 2015, se deve
ao fato de que as aeronaves pararam de ser fabricadas, por problemas financeiros da fabricante. "A
TAM tem a frota mais moderna
do Brasil e quer continuar assim."
Segundo Sfoggia, só se consegue
respirar normalmente até cerca
de 3.000 metros de altura. Como
os aviões comerciais atingem de
10 mil a 12 mil metros, têm compressor no motor, que faz a pressurização. Se há despressurização, caem máscaras de oxigênio.
Elas têm capacidade para até 15
minutos. "Mas é possível fazer
um procedimento de emergência
em um minuto e meio", afirma.
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