DA REPORTAGEM LOCAL

O contador Adevanir Naves da Silva afirma que, na manhã de 28 de agosto, os trens da CPTM com destino ao Grajaú "bateram o recorde de desrespeito e incapacidade administrativa". Ele conta que esperou na estação de Osasco (Grande SP), das 7h14 até as 9h05, para poder entrar em uma composição. Quando conseguiu, ela estava lotada.
Os problemas continuaram durante o percurso. "O maquinista, na estação Ceasa, parou [o trem] e abriu as portas fora da plataforma. O mais incrível é que ninguém comenta nada. O usuário que paga caro pelo serviço prestado é tratado como lixo pela empresa [CPTM]."

Vergonha
Na opinião do leitor, as estações, "com raras exceções", são uma vergonha, e o tempo de espera é uma eternidade.
"Pelo que se arrecada nesta empresa, deveriam ter um pouco mais de humanidade e profissionalismo. Aventurem-se em tirar uma foto dessas "calamidades" e vocês terão seguranças truculentos, mal informados e tratando a vocês como bandidos", reclama o leitor.

Resposta: A CPTM afirmou que, na manhã de 28 de agosto, foi registrada uma falha no mecanismo de distribuição de ar de uma composição da linha 9-esmeralda, causando a sua parada. A empresa disse lamentar o transtorno. A circulação foi restabelecida às 7h40 e, às 9h, a viagem no sentido Grajaú estava normalizada. A CPTM diz que apura a informação de que a abertura das portas na estação Ceasa foi fora da plataforma.

ZONA OESTE TEM LOMBADAS IRREGULARES

Duas lombadas foram construídas irregularmente por moradores na rua Jorge Ward, na região do Rio Pequeno (zona oeste de São Paulo), segundo a professora universitária Léa Elisa Silingowschi Calil. Ela conta que utiliza a rua para chegar até sua casa e que as lombadas são "toscas e totalmente fora de padrão". "Já liguei para a Subprefeitura do Butantã, que me mandou ligar para a CET, que disse que devo reclamar no 156, o qual, por sua vez, não atende. Não tem ninguém responsável pela cidade, não?", questiona Léa.

Resposta: A CET disse que uma equipe de campo realizou vistoria na rua Jorge Ward e constatou duas lombadas instaladas indevidamente. Segundo o órgão, foi elaborado um projeto para remoção das lombadas, medida que será realizada de acordo com o cronograma de serviços.

CLIENTE QUER ACORDO COM BANCO DO BRASIL

Maura Maria de Souza afirma que o Banco do Brasil tem descontado valores abusivos de sua conta corrente em razão de financiamentos que tem na entidade. "O banco passou a descontar valores abusivos, maiores até do que o valor que recebo. Estive diversas vezes na agência, tentando um acordo. Porém o banco se recusa a fazer um acordo, e eu estou sem receber nenhum centavo, pois o banco retira tudo no momento em que o valor do pagamento é depositado", afirma. Maura diz que está com o aluguel atrasado e está sujeita a despejo. A leitora pede ajuda, já que, segundo ela, precisa do pagamento "para sobreviver".

Resposta: O Banco do Brasil informou que a cliente compareceu a sua agência de relacionamento entre os dias 1º e 3 de setembro e que foi apresentada a ela uma proposta de renegociação da dívida.


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