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Camelôs de Guaianazes voltam a se rebelar contra saída de praça
DA REPORTAGEM LOCAL
Os camelôs realizaram novo
protesto, ontem de manhã, no
centro de Guaianazes, na zona
leste de São Paulo, logo após a
reunião entre a associação dos
ambulantes e o administrador regional Edinaldo Alves da Costa.
Os manifestantes queimaram
pneus e obrigaram os comerciantes a fechar as portas, a exemplo
do que ocorreu na sexta-feira,
quando a prefeitura iniciou uma
fiscalização mais rigorosa. Naquele dia, foi definida uma trégua
entre os camelôs e a administração regional, até as 10h de ontem.
Até esse prazo, o trabalho foi autorizado.
Quatro camelôs foram presos
no 44º DP (Guaianazes). Os ânimos se acirraram com a disposição da regional de permitir apenas o trabalho dos ambulantes cadastrados na praça Getúlio Vargas em no máximo 20 dias.
O local não comporta mais de
cem pessoas. No entanto, entre os
cadastrados (953), apenas os deficientes e idosos, que têm prioridade, são 212.
Segundo a associação, os camelôs no centro de Guaianazes são
cerca de 500. Só na passarela sobre a ferrovia seriam 320. A maioria paga o Cadastro de Contribuinte Mobiliário (CCM), o que
lhes daria o direito ao comércio
ambulante.
Segundo a agente vistoriadora
Maria Vitória da Silva Macedo
Soares, o CCM é um documento
de autônomo exigido pela Previdência Social. Para trabalhar no
comércio ambulante, os escolhidos para ocupar a praça Getúlio
Vargas terão de pagar o Termo de
Permissão de Uso (TPU) e ainda
utilizar barracas padronizadas.
Três carros do Corpo de Bombeiros foram utilizados ontem para apagar focos de incêndio em
pneus e lixo acumulado pelos camelôs na rua Salvador Gianetti e
na rua Capitão Pucci, no entorno
da antiga estação ferroviária.
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