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URBANISMO
Demolição do São Vito e de prédios vizinhos será concluída em março
DE SÃO PAULO - Ele já foi chamado de "treme-treme" e de "balança, mas não cai". Dois meses depois de iniciada a demolição, em 8 de setembro, o edifício São Vito já perdeu a caixa-d'água, a torre do elevador,
o átrio e o salão do primeiro
pavimento superior.
Com isso, ele ficou da mesma altura do edifício Mercúrio,
para facilitar a circulação dos
pedreiros com os dois no mesmo nível de pavimento.
A partir de agora, os dois
prédios serão derrubados ao
mesmo tempo.
Ontem, foi concluída a demolição do edifício Francisco
Herrerias, um prédio de 12 andares, na mesma região.
Com os prédios abaixo e a
demolição do viaduto Diário
Popular, a Prefeitura de São
Paulo planeja ampliar o parque Dom Pedro até o Mercado
Municipal, na região da rua 25
de Março -esse projeto ainda
não está pronto.
No feriado, a avenida do Estado foi interditada para que
guindastes erguessem tratores
e maquinário para ajudar na
demolição do edifício.
Como não tem profundidade suficiente em seu subsolo, o
São Vito não pôde ser implodido -os escombros resultariam
em uma pilha de 20 andares.
Quando foi desocupado em
2004, o São Vito tinha 477 moradores, que receberam indenizações de R$ 4.000 a
R$ 8.000. E os inquilinos passaram a receber o bolsa-aluguel da prefeitura.
A previsão é que a demolição do São Vito e de prédios vizinhos seja concluída em março. Na planta original, o edifício de 27 andares, aberto em
1959, tinha 624 apartamentos
-24 por andar- com área de
28 a 30 m2.
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