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Grupo assalta TAM e leva só documentos
da Reportagem Local
Um grupo formado por pelo
menos dez homens que usavam
uma granada para intimidar as vítimas roubou 14 malotes que estavam no terminal da TAM localizado na avenida Washington
Luís, em frente ao aeroporto de
Congonhas (zona sudoeste de São
Paulo).
Segundo a assessoria de imprensa da TAM, a empresa já não
transporta mais valores desde
1998 e os ladrões teriam levado
apenas documentos de dois de
seus clientes, que seriam enviados
para seu destino via malote.
Os ladrões levaram ainda três
revólveres calibre 38 de três dos
cinco seguranças da empresa Hogana, que prestavam serviços à
TAM no local.
A TAM afirmou também que os
documentos transportados não
tinham valor comercial. Seis malotes eram da empresa Trans Prev
e oito, da empresa V. Weiss.
Os policiais do 27º DP também
ratificaram a versão da TAM no
boletim de ocorrência.
Além da granada, os assaltantes
tinham pistolas automáticas e fuzis. O grupo rendeu o porteiro e
os vigilantes que estavam na entrada do terminal e os obrigaram
a abandonar as guaritas.
Segundo um dos vigilantes, os
ladrões estavam em duas vans
brancas, modelo Sprinter, da
Mercedes, e um Voyage azul.
O vigilante Antonio de Pádua
Pessoa Neto, 37, disse que uma
Blazer branca, com mais quatro
homens, dava cobertura ao grupo. Ele chegou a dar quatro tiros
em direção ao carro, mas não
soube dizer se acertou.
Segundo Reginaldo Pires, investigador-chefe do 27º DP (Campo
Belo), onde o caso foi registrado,
os autores devem ser de alguma
favela próxima ao aeroporto, o
que facilitaria a fuga, e, provavelmente, estariam mal-informados
sobre o conteúdo transportado.
Os vigias foram orientados a ir
ao Depatri para ver se conseguiriam identificar algum dos assaltantes nos álbuns da polícia.
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