São Paulo, terça-feira, 18 de fevereiro de 2003 |
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URBANISMO Entidade de usuários do Parque do Povo tenta impedir ação de limpeza da prefeitura A Subprefeitura de Pinheiros, a Caixa Econômica Federal e a Associação de Amigos do Parque do Povo são os personagens de um impasse que envolve a administração do Parque do Povo, localizado em uma região nobre, entre as avenidas Cidade Jardim e Juscelino Kubitschek, próximo à marginal Pinheiros (zona oeste da cidade). Ontem, a subprefeitura levou funcionários e caminhões para o local, para iniciar um projeto de recuperação do parque. O objetivo era fazer a remoção do lixo acumulado no local. No entanto, o advogado da Associação de Amigos do Parque -grupo formado pelos times de futebol de várzea e pelos grupos de teatro que utilizam a área do parque- tentou impedir a entrada dos funcionários da subprefeitura. "A associação tem o direito de posse do terreno desde 1992. Não é uma área pública. A prefeitura não pode entrar aqui e tomar conta", afirmou Guilherme Asta Lopes da Silva, advogado da associação. A assessoria da Secretaria de Negócios Jurídicos da prefeitura afirma que os funcionários da subprefeitura entraram no local com autorização da Caixa Econômica Federal, que é a proprietária do terreno. De acordo com a assessoria, com a intervenção, a prefeitura pretende transformar o terreno do parque em um espaço aberto à população. O Parque do Povo ocupa uma área de 11 mil metros quadrados em uma região nobre da cidade, próximo à marginal Pinheiros. Desde a década de 50, o parque é ocupado pelos clubes de futebol de várzea que existem no local. Em 1995, o parque foi tombado pelo Condephaat (Conselho Estadual de Proteção ao Patrimônio Histórico). Com o tombamento, qualquer projeto de reforma ou de construção no local precisa ser previamente submetido à aprovação do conselho. (DA REPORTAGEM LOCAL) Texto Anterior: Acidente: Viracopos registra outro vazamento Próximo Texto: Segurança: Rebelião em MG deixa quatro presos mortos Índice |
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