DA SUCURSAL DO RIO

A menina encontrada morta no domingo atrás do MAM (Museu de Arte Moderna), no aterro do Flamengo (zona sul do Rio), foi identificada pela polícia como Raísa de Souza da Silva, 9.Ela foi enterrada ontem no cemitério do Caju (zona norte).
De acordo com policiais civis, a menina morava com a mãe e quatro irmãos em um prédio invadido na rua do Riachuelo (centro). Ela desapareceu no domingo de manhã, quando brincava perto dos Arcos da Lapa, segundo a mãe contou à polícia.
Silvia Maria de Souza Gomes disse que vendia balas no local quando notou o desaparecimento da filha.
Ela é separada do pai de Raísa, o pedreiro Rafael Claudino da Silva, que reconheceu o corpo da filha na segunda-feira.
O corpo da menina foi encontrado nas pedras atrás do MAM (Museu de Arte Moderna), bem perto do mar. Vestia apenas a parte de cima de uma fantasia.
O exame cadavérico do IML (Instituto Médico Legal) constatou que ela sofreu violência sexual e foi morta, possivelmente, a pedradas.
Pessoas que estavam no local disseram que Raísa teria pedido um enfeite carnavalesco a um estranho. Essa versão do crime não foi confirmada pela polícia.


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