DA SUCURSAL DO RIO

Por causa de um surto de conjuntivite que atinge a cidade do Rio de Janeiro, a prefeitura decidiu tornar obrigatória a notificação da doença à Secretaria Municipal de Saúde.
Todos os casos atendidos na rede municipal de hospitais e postos de saúde deverão ser registrados pela Vigilância Epidemiológica, que irá monitorar a situação e acompanhar a evolução do número de casos na cidade.
Somente na semana de 29 de fevereiro a 6 de março, 471 pessoas contraíram a doença no município do Rio de Janeiro. Foi o período, de acordo com a secretaria, de maior expansão do contágio da doença. Depois desse resultado, a Secretaria de Saúde decidiu que a obrigatoriedade de notificação era necessária.
O tipo de conjuntivite que está afetando o Rio é a viral, causada pelo adenovírus. Existem outras formas da doença, inclusive a bacteriana. Para o tipo viral, não existe tratamento, medicamento ou vacina que combatam o vírus, de acordo com a secretaria. A única recomendação é lavar com freqüência os olhos com soro fisiológico gelado.
Segundo a secretaria, a conjuntivite do tipo viral costuma permanecer ativa durante uma ou duas semanas. A doença causa inflamação intensa dos olhos e lacrimejamento excessivo. Seus principais sintomas são dor, intolerância à luz, visão turva e, em alguns casos, febre baixa.
Outros sintomas, como mal-estar, inflamação nos gânglios e dor de cabeça, também podem aparecer -esses, porém, são menos freqüentes.
O contágio ocorre pelo contato direto com a secreção dos olhos de quem está infectado ou por meio de objetos contaminados. Deve-se evitar o compartilhamento de toalhas, instrumentos de limpeza e cosméticos com pessoas infectadas.
Além disso, os doentes devem evitar lugares com grande concentração de pessoas ou de uso coletivo, como centros comerciais, piscinas e cinemas. Recomenda-se o afastamento do trabalho enquanto a pessoa estiver infectada.


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