São Paulo, terça-feira, 18 de maio de 2010

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outro lado

Houve excesso, e não intenção de matar, diz defesa

DA REPORTAGEM LOCAL

A defesa dos quatro policiais acusados de assassinar o motoboy Alexandre Menezes dos Santos afirma que a Promotoria usa de "vedetismo" para fazer a denúncia.
"Foi excesso culposo [não intencional], e não homicídio doloso [intencional]. Como o caso ganhou projeção na mídia, o Ministério Público desconsidera os elementos no inquérito e denuncia na Justiça comum", diz o advogado Eliezer Pereira Martins.
De acordo com o defensor, os quatro policiais estavam no momento da ação, véspera do Dia das Mães, com a atenção redobrada e com uma recomendação sobre um possível ataque da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
"É evidente que, ao abordar uma moto sem placa e vivendo essa situação de um possível ataque, eles entraram na ocorrência com uma dose de energia mais acentuada."
Os policiais, diz seu advogado, têm consciência de que agiram com força excessiva, mas não tinham a intenção de matar. "Eles tentaram reanimar o Alexandre, conforme a mãe dele relatou. Nunca vi tentar matar e depois reanimar a vítima."
De acordo com ele, a ação durou no máximo cinco minutos.
O advogado nega que a arma tenha sido forjada. "Foi encontrada em uma bermuda que a vítima vestia debaixo da calça."
Martins afirmou ainda que a denúncia de racismo não procede. "É um modismo." (AB)


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