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outro lado
Houve excesso, e não intenção de matar, diz defesa
DA REPORTAGEM LOCAL
A defesa dos quatro policiais acusados de assassinar o motoboy Alexandre
Menezes dos Santos afirma que a Promotoria usa
de "vedetismo" para fazer
a denúncia.
"Foi excesso culposo
[não intencional], e não
homicídio doloso [intencional]. Como o caso ganhou projeção na mídia, o
Ministério Público desconsidera os elementos no
inquérito e denuncia na
Justiça comum", diz o advogado Eliezer Pereira
Martins.
De acordo com o defensor, os quatro policiais estavam no momento da
ação, véspera do Dia das
Mães, com a atenção redobrada e com uma recomendação sobre um possível ataque da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
"É evidente que, ao
abordar uma moto sem
placa e vivendo essa situação de um possível ataque,
eles entraram na ocorrência com uma dose de energia mais acentuada."
Os policiais, diz seu advogado, têm consciência
de que agiram com força
excessiva, mas não tinham
a intenção de matar. "Eles
tentaram reanimar o Alexandre, conforme a mãe
dele relatou. Nunca vi tentar matar e depois reanimar a vítima."
De acordo com ele, a
ação durou no máximo
cinco minutos.
O advogado nega que a
arma tenha sido forjada.
"Foi encontrada em uma
bermuda que a vítima vestia debaixo da calça."
Martins afirmou ainda
que a denúncia de racismo
não procede. "É um modismo."
(AB)
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