GABRIELA MICHELOTTI
enviada especial ao Rio

O Estado do Rio de Janeiro está com um projeto de recadastramento da população. No prazo de cinco anos, todos os fluminenses vão fazer um novo documento de identificação. Quem vai coordenar o recadastramento será o Detran. Segundo diretor do Instituto de Identificação Félix Pacheco, Odair Armelas Lece, o órgão, atual responsável pelo cadastramento da população do Rio, não tem pessoal suficiente.
Os registros civis do Estado vão passar para o Detran, que fará uma licitação para a compra do Afis. Por esse sistema, será possível comparar as impressões digitais achadas no local de um crime com as impressões em um banco digitalizado e encontrar um culpado sem ser necessário elaborar um elenco de nomes suspeitos.
A polícia técnica do Estado está trabalhando, desde o mês passado, com novos equipamentos de levantamento de impressões.
O Félix Pacheco vai fazer testes de qualidade nos novos equipamentos antes de o processo digital entrar em funcionamento.
"Precisamos ver como o equipamento vai se comportar em casos de pessoas que tenham as impressões digitais modificadas por doenças degenerativas da pele", diz Lece. O mesmo terá que ser avaliado em relação aos que sofrem processos de emagrecimento ou de ganho de peso, com alteração dos espaços das cristas capilares da pele e, portanto, das suas impressões.



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