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AR LIVRE
Avenida será interditada amanhã, das 9h às 14, no sentido Pinheiros-Limão; haverá tai chi chuan e brinquedoteca
Sumaré é 450ª via de lazer de São Paulo
MARIANA VIVEIROS
DA REPORTAGEM LOCAL
Nem só de Domingo na Paulista vive São Paulo. A inicialmente
polêmica interdição de parte de
uma das avenidas mais famosas
da capital paulista chega à 16ª edição, amanhã, com uma nova
companheira ilustre: a avenida
Sumaré (zona oeste), que será a
450ª rua de lazer da cidade.
Das 9h às 14h, ela será interditada por 2,5 km, entre a avenida
Henrique Schaumann e a praça
Irmãos Karmann, no sentido Pinheiros-Limão -totalizando 37
mil metros quadrados.
Além de mais espaço para caminhar e correr, haverá tai chi
chuan, brinquedoteca, patinadores, medição de pressão, controle
de glicemia e show de MPB.
"Já procuramos andar juntos na
Sumaré pelo menos nos fins de
semana. Com mais espaço e alguns serviços, como banheiro, vai
virar um programa obrigatório",
afirma o engenheiro civil Luiz
Cláudio Pereira Cavalcanti, 57.
A interdição de parte da Sumaré
integra um projeto maior de ligar,
por ruas fechadas, os parques da
Água Branca (zona oeste) e Ibirapuera (zona sul), formando um
corredor de lazer de 9 km.
Se o projeto fizer sucesso nos
próximos fins de semana -dia 26
deste mês, 10 e 17 de outubro- ,
ele vira definitivo em novembro.
Pela cidade
Além da Paulista e da Sumaré,
São Paulo tem mais 448 ruas que
são fechadas nos domingos e feriados. O projeto da prefeitura interdita vias em 29 das 31 subprefeituras -a maioria na periferia.
O objetivo dos fechamentos
-que já existiam antes da gestão
Marta Suplicy (PT)- é possibilitar relações de vizinhança e dar
uma opção de diversão a quem
não tem acesso ou não quer freqüentar um clube, afirma o secretário de Esportes, Julio Filgueira.
Para pedir o fechamento, é preciso mandar à subprefeitura da
área abaixo-assinado com adesão
de ao menos 70% das casas. O trâmite dura cerca de dois meses. A
secretaria fornece bolas de futebol
de salão, minitraves, jogo de damas, tintas e pincéis, entre outros.
A freqüência média em cada rua
de lazer é de 50 pessoas por dia. A
Paulista, porém, chega a atrair 30
mil. Na Sumaré, a expectativa é
duplicar de 350 para 700 o número de freqüentadores cativos.
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