São Paulo, sábado, 18 de setembro de 2004

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AR LIVRE

Avenida será interditada amanhã, das 9h às 14, no sentido Pinheiros-Limão; haverá tai chi chuan e brinquedoteca

Sumaré é 450ª via de lazer de São Paulo

MARIANA VIVEIROS
DA REPORTAGEM LOCAL

Nem só de Domingo na Paulista vive São Paulo. A inicialmente polêmica interdição de parte de uma das avenidas mais famosas da capital paulista chega à 16ª edição, amanhã, com uma nova companheira ilustre: a avenida Sumaré (zona oeste), que será a 450ª rua de lazer da cidade.
Das 9h às 14h, ela será interditada por 2,5 km, entre a avenida Henrique Schaumann e a praça Irmãos Karmann, no sentido Pinheiros-Limão -totalizando 37 mil metros quadrados.
Além de mais espaço para caminhar e correr, haverá tai chi chuan, brinquedoteca, patinadores, medição de pressão, controle de glicemia e show de MPB.
"Já procuramos andar juntos na Sumaré pelo menos nos fins de semana. Com mais espaço e alguns serviços, como banheiro, vai virar um programa obrigatório", afirma o engenheiro civil Luiz Cláudio Pereira Cavalcanti, 57.
A interdição de parte da Sumaré integra um projeto maior de ligar, por ruas fechadas, os parques da Água Branca (zona oeste) e Ibirapuera (zona sul), formando um corredor de lazer de 9 km.
Se o projeto fizer sucesso nos próximos fins de semana -dia 26 deste mês, 10 e 17 de outubro- , ele vira definitivo em novembro.

Pela cidade
Além da Paulista e da Sumaré, São Paulo tem mais 448 ruas que são fechadas nos domingos e feriados. O projeto da prefeitura interdita vias em 29 das 31 subprefeituras -a maioria na periferia.
O objetivo dos fechamentos -que já existiam antes da gestão Marta Suplicy (PT)- é possibilitar relações de vizinhança e dar uma opção de diversão a quem não tem acesso ou não quer freqüentar um clube, afirma o secretário de Esportes, Julio Filgueira.
Para pedir o fechamento, é preciso mandar à subprefeitura da área abaixo-assinado com adesão de ao menos 70% das casas. O trâmite dura cerca de dois meses. A secretaria fornece bolas de futebol de salão, minitraves, jogo de damas, tintas e pincéis, entre outros.
A freqüência média em cada rua de lazer é de 50 pessoas por dia. A Paulista, porém, chega a atrair 30 mil. Na Sumaré, a expectativa é duplicar de 350 para 700 o número de freqüentadores cativos.


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