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Morte de chefe de quadrilha causa tiroteio
DA REPORTAGEM LOCAL
O assassinato de um suposto líder de quadrilha na zona sul de
São Paulo foi o estopim para o
confronto entre grupos de assaltantes rivais. Duas pessoas ficaram feridas na troca de tiros.
O tiroteio aconteceu anteontem
no Capão Redondo (zona sul da
capital), após a morte de Rogério
Alves de Barros, 24, apontado pela polícia como um dos líderes de
uma gangue de assaltantes do Jardim das Rosas.
O corpo de Barros, conhecido
como Rogerinho, foi encontrado
caído na rua dos Cataventos, no
bairro onde ele mora, por volta
das 13h, com diversos tiros de pistola, principalmente na cabeça.
A polícia diz que não há testemunhas do assassinato do suposto líder.
Medo
Horas depois do homicídio,
membros da quadrilha adversária
teriam comemorado a morte de
Rogerinho soltando rojões no Jardim Macedônia, segundo o delegado Wendel Luiz Pinto, do 47º
DP (Capão Redondo).
O confronto entre os dois grupos aconteceu à noite, depois das
21h. ""Pessoas do Jardim das Rosas desceram atirando contra moradores do Jardim Macedônia",
afirmou o delegado.
A polícia ainda não sabe quem
matou Rogerinho, mas é provável
que o assassino faça parte de uma
gangue rival no bairro vizinho, o
Jardim Macedônia.
Segundo o 47º DP, Rogerinho
tinha passagem por assalto e porte de armas.
A polícia nega que o confronto
tenha causado toque de recolher
no bairro. Mas moradores confirmaram terem fechado as portas
de seus estabelecimentos comerciais mais cedo com medo da luta
entre quadrilhas.
"A polícia não irá permitir esse
tipo de conduta", disse o delegado.
Três adolescentes foram presos
pela polícia com revólveres calibre 38 após o tiroteio de anteontem no Jardim Macedônia. Não
está provado ainda se eles participaram do confronto.
Ontem, os policiais tentavam
descobrir se as duas pessoas feridas haviam participado do tiroteio ou se elas foram atingidas por
balas perdidas. As vítimas foram
socorridas e levadas para o pronto-socorro do Campo Limpo.
A briga entre os dois bairros vizinhos é antiga e ninguém lembra
ao certo como ela começou, segundo informou a polícia.
O caso será investigado agora
por policiais do 47º DP e do
DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Colaborou o "Agora São Paulo"
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