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Descobertas arqueológicas na antiga Sé podem ser anteriores à fundação do Rio
DA SUCURSAL DO RIO
As escavações para a reforma da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no centro
do Rio, levaram à descoberta
de uma estrutura que os arqueólogos acreditam ser
uma paliçada (obstáculo para defesa militar) do século
16 -anterior à fundação da
cidade, em 1565-, de um
machado indígena e de restos de uma fogueira.
"Uma pesquisa feita pelo
Instituto de Arqueologia
Brasileira vai confirmar a
época dessa estrutura e sua
origem, mas pode ser parte
de uma das primeiras fortificações portuguesas no Rio,
nos primeiros anos do século
16", diz André Zambelli, secretário municipal de Patrimônio Histórico-Cultural.
A antiga Sé fica na praça
Quinze, diante da baía de
Guanabara. Começou a ser
reformada no ano passado e
será reinaugurada em 8 de
março, dia em que, em 1808,
a família real portuguesa
aportou no Brasil. A reforma
é um dos pontos principais
na comemoração dos 200
anos da chegada de d. João
6º e sua corte.
As obras já permitiram outras descobertas arqueológicas, como vestígios da ermida (capela) que antecedeu à igreja, um ossário, uma moeda de ouro portuguesa, louças e uma garrafa.
A igreja em estilo rococó
começou a ser construída
em 1761. Foi transformada
em Capela Real com a chegada de d. João. Dez anos depois, ele foi coroado rei de
Portugal na igreja. Seu filho
d. Pedro 1º e seu neto D. Pedro 2º foram consagrados
imperadores no mesmo lugar, onde também estão parte dos restos mortais de Pedro Álvares Cabral.
Até 1976, a igreja se manteve como Sé do Rio de Janeiro.
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