São Paulo, quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

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OUTRO LADO

Defensores têm dificuldade para agir no caso

DA AGÊNCIA FOLHA

Os defensores de Alexandre Pessoa de Melo e de José Bonifácio Pessoa de Melo dizem que enfrentam problemas para elaborar a defesa dos clientes.
O advogado José Ricardo Neto, que trabalha para Alexandre, disse que até ontem à tarde não havia tido acesso ao decreto da prisão temporária. Ele se referiu à situação como "cerceamento de defesa" e negou que o seu cliente tenha participado do crime. Afirmou que, "por trás de tudo, tem um patrimônio valioso". "Os únicos beneficiados seriam os tios. Então é um jogo de interesses muito grande", disse.
Ricardo Neto disse ainda que o pai do cliente possuía currículo "nada invejável". "[Alexandre Jorge" tinha envolvimento com o crime organizado, receptação de roubo etc."
Já Daniel Lima, advogado de José Bonifácio Pessoa de Melo, disse que só anteontem teve acesso ao decreto da prisão. E que considera absurda a situação do seu cliente. "O que dizem é que o filho e os sobrinhos do Alexandre [Jorge, advogado assassinado" -no caso, filhos do José Bonifácio- teriam juntos matado o casal a mando do José Bonifácio. Isso não existe, meu cliente não precisa dos bens dele", afirmou Lima.


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