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CLIMA
Foram registrados 18 pontos de alagamento, principalmente nas zona sul
Chuva derruba 10 árvores e provoca trânsito recorde
DO "AGORA"
DA REPORTAGEM LOCAL
Três horas de chuva, ontem à
tarde, deixaram São Paulo mais
uma vez debaixo d'água. Foram
registrados 18 pontos de alagamento, ao menos dez árvores caíram, e o trânsito atingiu o recorde
de congestionamento no ano.
O índice de congestionamento
chegou a 172 km, às 19h -o recorde do ano. A média para esse
horário, às sextas, é de 141 km. Até
então, o pico de vias paradas havia sido de 170 km, registrado em
21 de janeiro.
Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), órgão da prefeitura, o temporal começou às 15h, atingindo principalmente o Butantã (zona oeste) e
Parelheiros (zona sul).
Em pouco tempo, a chuva se espalhou pela cidade. Os bairros
mais prejudicados foram Santo
Amaro e Campo Limpo, na zona
sul. No primeiro, uma casa desabou e no segundo, duas. Segundo
a Defesa Civil, ninguém se feriu.
Dos 18 pontos de alagamento,
cinco eram na marginal Pinheiros. Às 19h, o motorista que seguia pela pista local rumo à rodovia Castelo Branco enfrentou 10,5
km de lentidão entre as pontes
Transamérica e Eusébio Matoso.
No sentido contrário, houve 12,1
km de congestionamento.
Na av. Nova Cantareira, no Tucuruvi (zona norte), uma árvore
caiu sobre uma casa. Na av. Santo
Amaro (zona sul), outra atingiu
um ônibus. Ninguém ficou ferido.
Também choveu forte, ontem à
tarde, em Guarulhos, Arujá e Mogi das Cruzes (Grande SP). Em
Mogi, ao menos duas casas desabaram. Até as 19h de ontem, não
havia informação sobre vítimas.
Serra
Em uma visita surpresa ao
pronto-socorro do Hospital Municipal do Campo Limpo, na zona
sul, o prefeito José Serra (PSDB)
determinou ontem o afastamento
do funcionário responsável pela
manutenção do prédio e o rompimento do contrato com a empresa que faz a conservação do local.
Serra classificou de "calamitosa" a situação do PS, que faz cerca
de 900 atendimentos por dia. Havia poças d'água com mais de 10
cm de profundidade nos corredores, paredes molhadas e goteiras
nas salas de atendimento.
Ele chegou de helicóptero ao
hospital, depois de sobrevoar a
zona sul por mais de uma hora
para ver os estragos provocados
pela chuva que atingiu a cidade.
Segundo o secretário-adjunto
municipal da Saúde, Édison Tayar, há problemas em toda a rede
hidráulica do hospital.
Após a bronca pública do prefeito, foram colocadas bombas
para drenar a água represada na
laje. Antes de ir embora, Serra disse que voltará ao local nos próximos dias para checar se os consertos foram feitos.
Até o fechamento desta edição a
reportagem não havia localizado
dirigentes da empresa responsável pela manutenção do prédio.
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