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PLANTÃO MÉDICO
Viagem aérea pode causar trombose
JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA
Os vôos de longa duração aumentam o risco de trombose em
alguns tipos de passageiros.
Nas viagens aéreas, segundo estudo publicado no último número da revista "The Lancet", a baixa
pressão da cabine pode contribuir
para o desenvolvimento de trombose nas veias profundas de pessoas susceptíveis.
O professor Frits R. Rosendaal e
colaboradores da Universidade
de Leiden e do Centro Médico
Acadêmico de Amsterdã, Holanda, examinaram o sangue de 71
voluntários sadios (15 homens e
56 mulheres) antes, durante e
após uma viagem de oito horas.
Eles testaram os marcadores de
ativação da coagulação do sangue
dos passageiros e realizaram o
mesmo procedimento nos mesmos voluntários após uma sessão
de oito horas de filmes e também
no ritmo circadiano (as variações
biológicas nas 24 h do dia). Assim,
analisaram os efeitos da imobilidade no sangue durante o vôo, na
sua ausência e na vida diária.
A conclusão foi que os fatores
de ativação da coagulação que podem promover a trombose ocorrem após oito horas de uma viagem aérea (mais evidente em mulheres em uso de pílula anticoncepcional), indicando um mecanismo adicional à imobilidade
dos passageiros nas viagens.
Saúde Pública
O professor Chester Luiz Galvão
César assume no dia 23 a direção
da Faculdade de Saúde Pública da
USP. A cerimônia será realizada
às 17h no anfiteatro da faculdade.
Editor-adjunto da Revista Brasileira de Epidemiologia, Galvão
César desenvolveu nas décadas de
80 e 90 trabalhos de consultoria
para a Organização Mundial da
Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde no Chile, Colômbia, Índia e Moçambique.
Vacinação
A Organização Mundial da Saúde lançou a edição revisada de
"Vacinação Prática", em inglês e
francês, destinada ao pessoal dos
centros de saúde que oferecem o
serviço de vacinação para crianças e mulheres. Consta de oito
módulos que abarcam desde a seguridade das injeções até as formas de obter o apoio da comunidade em benefício da vacinação,
além de explicações sobre as próprias vacinas a serem aplicadas.
A publicação pode ser obtida
pelo e-mail bookorders@who.int.
Outras publicações da entidade
estão disponíveis no site
www.who.int/bookorders.
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