da Reportagem Local

A ajudante A.L.B., 21, foi assaltada e estuprada ontem de madrugada por dois homens na rua Camé, no Alto da Mooca (zona leste de São Paulo). Ela teria sido sequestrada na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta (região central).
A.L.B. não quis dar entrevista. Disse apenas que estava voltando para casa quando foi rendida pelos estupradores. Segundo ela, eles estavam em um Gol, e ela, parada na esquina esperando o semáforo abrir para atravessar.
Os homens teriam parado o carro ao lado da vítima. Armados, teriam-na obrigado a entrar no Gol verde.
Em seguida, rumaram à zona leste da cidade. No caminho, teriam roubado um relógio, um bip, uma agenda eletrônica, um cartão bancário, um cartão de convênio médico e um cheque de R$ 60 que a vítima carregava.
Na rua Camé, os dois pararam o Gol. A.L.B. disse que foi estuprada pelos dois homens. Em seguida, teriam-na mandado descer do carro e fugido no Gol.
Após ser abandonada, a vítima procurou moradores da rua, que a auxiliaram a chamar a Polícia Militar. Ele foi levada ao 18º DP, que está investigando o caso.
A.L.B.. disse aos policiais que os dois homens eram brancos. Um deles seria calvo, estaria com uma bermuda jeans e uma camisa branca e vermelha. O outro seria magro, com barba rala, usava calça e um camisa branca.
A vítima foi submetida a exame de corpo de delito a fim de recolher pêlos e sêmen dos estupradores a fim de o material poder ser comparado com o código genético de algum suspeito do crime.
De acordo com o investigador de polícia Cláudio Fortunato, do 18º DP, a vítima tentará reconhecer os estupradores por meio de fotografias do arquivo do SIC (Serviço de Informações Criminais) do Depatri (Departamento de Investigações sobre Crimes Patrimoniais).
A.L.B. também poderá tentar descrever os homens para que a perícia faça o retrato falado. Até as 18h30 de ontem, a polícia não tinha pistas sobre a identidade dos acusados. ``Esse tipo de crime é raro na Mooca'', disse o policial. (MG)

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice