São Paulo, segunda-feira, 19 de abril de 2010

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Fiscalização fecha festa que ironizava excesso de leis

Para prefeitura, "falhas da segurança eram graves"

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma fiscalização conjunta da Secretaria das Subprefeituras, do Psiu, da Polícia Militar e dos fiscais antifumo da Vigilância Sanitária fechou na madrugada de ontem a festa Voodoohop.
Sem alvará ou licenças, a festa foi fechada, segundo a polícia, porque várias portas que poderiam servir de saídas de emergência estavam trancadas e havia quase o dobro da lotação de 400 pessoas permitida.
Os organizadores foram multados em R$ 1.072 pela falta de alvará e em R$ 792 por desrespeito à lei antifumo. E foram proibidos de realizar outros eventos enquanto não regularizarem a documentação.
O galpão onde a festa ocorria, na rua Treze de Maio (Bixiga), não pode reabrir até apresentar laudo atestando que o espaço é seguro. O dono do imóvel também foi multado em R$ 1.072.
"As falhas de segurança eram muito graves, por isso foi fechado", diz Ivan Neves, coordenador de desenvolvimento urbano da Subprefeitura da Sé.
A Voodoohop de sábado foi batizada de "Coletiva de Imprensa", em alusão à reportagem da Folha que revelou, na segunda-feira da semana passada, a natureza do evento.
Contrariados com o que diziam ser o "encaretamento" da noite paulistana, os organizadores promoviam a festa para protestar contra o que também diziam ser um "excesso de normatizações", como as leis do Ruído, da 1h, do Silêncio, antifumo e a dificuldade de conseguir um alvará.


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