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Fiscalização fecha festa que ironizava excesso de leis
Para prefeitura, "falhas da segurança eram graves"
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma fiscalização conjunta da
Secretaria das Subprefeituras,
do Psiu, da Polícia Militar e dos
fiscais antifumo da Vigilância
Sanitária fechou na madrugada
de ontem a festa Voodoohop.
Sem alvará ou licenças, a festa foi fechada, segundo a polícia, porque várias portas que
poderiam servir de saídas de
emergência estavam trancadas
e havia quase o dobro da lotação de 400 pessoas permitida.
Os organizadores foram multados em R$ 1.072 pela falta de
alvará e em R$ 792 por desrespeito à lei antifumo. E foram
proibidos de realizar outros
eventos enquanto não regularizarem a documentação.
O galpão onde a festa ocorria,
na rua Treze de Maio (Bixiga),
não pode reabrir até apresentar
laudo atestando que o espaço é
seguro. O dono do imóvel também foi multado em R$ 1.072.
"As falhas de segurança eram
muito graves, por isso foi fechado", diz Ivan Neves, coordenador de desenvolvimento urbano da Subprefeitura da Sé.
A Voodoohop de sábado foi
batizada de "Coletiva de Imprensa", em alusão à reportagem da Folha que revelou, na
segunda-feira da semana passada, a natureza do evento.
Contrariados com o que diziam ser o "encaretamento" da
noite paulistana, os organizadores promoviam a festa para
protestar contra o que também
diziam ser um "excesso de normatizações", como as leis do
Ruído, da 1h, do Silêncio, antifumo e a dificuldade de conseguir um alvará.
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