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OUTRO LADO
Empresas dizem seguir as normas relativas à radiação
DA REPORTAGEM LOCAL
Todas as empresas de telefonia celular ouvidas pela reportagem da Folha reconhecem
possuir antenas instaladas sem
o alvará da Prefeitura de São
Paulo. No entanto, elas dizem
seguir as normas
da Anatel em relação ao índice
de radiação. Declaram também
que pretendem
legalizar a situação das antenas
na cidade, inclusive participando e fornecendo
os dados solicitados pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Antenas, da Câmara
Municipal.
Segundo Elisa
Prado, diretora
de Comunicação
Institucional da
Vivo, ex-Telesp Celular, a
empresa tem interesse em regularizar as antenas.
Mas Prado pondera que as
unidades que estão sem alvará são importantes para o
bom funcionamento do sistema.
"É como as feiras livres. Todo mundo quer ter uma feira
por perto, mas ninguém quer
uma em frente de casa", diz.
A Tim informou, por meio
de sua assessoria de imprensa, que procura respeitar a legislação vigente e que, toda
vez que é notificada de algum
problema, procura acatar a
reivindicação feita pelos moradores.
O mesmo tipo
de informação
foi fornecido pela Nextel. Em
uma nota enviada
à reportagem da
Folha, a empresa
afirma ser "favorável à aprovação
de uma legislação
que atenda às necessidades de
prestação de serviço das empresas, ao mesmo
tempo que respeite os direitos da
população".
De acordo com
o diretor de relações públicas e
governamentais da BCP, José
Carlos Nattos, "não é confortável trabalhar em uma situação
irregular". Nattos afirma, porém, que o grande problema é a
falta de uma legislação municipal específica.
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