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INFÂNCIA
Grupo foi barrado ao tentar apurar denúncias de agressão
Vistoria de conselheiros à Febem da Vila Maria vira caso de polícia
DA REPORTAGEM LOCAL
O que era para ser uma simples
visita de vistoria de conselheiros
tutelares à unidade da Febem
(Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) de Vila Maria 3, na
zona norte de São Paulo, virou caso de polícia ontem.
Doze conselheiros, que iriam
apurar denúncias de agressão, dizem que tiveram a entrada barrada pela direção da unidade, o que
é crime segundo o ECA (Estatuto
da Criança e do Adolescente), que
garante acesso livre a juízes, promotores e conselheiros.
Quando foram registrar o boletim de ocorrência no 81º DP (Belém), nova confusão. Os conselheiros afirmam que houve abuso
de autoridade por parte da delegada plantonista, que teria resistido a registrar o caso e chamado o
grupo de "cambada".
Os incidentes motivaram duas
representações do presidente da
Comissão de Direitos Humanos
da OAB/SP, João José Sady. Ele
pede à Febem a abertura de uma
sindicância e solicita ao Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária) investigação contra a delegada.
A Febem informou que o diretor da unidade solicitou que o
grupo de 12 conselheiros fosse reduzido para seis porque os internos estavam no refeitório tomando café, o que teria sido recusado.
A Febem disse que apóia a decisão do diretor e que os conselheiros devem ter "bom senso" para
agendar as visitas, que devem ser
feitas em grupos menores. O
ECA, porém, não determina a necessidade de agendamento.
A Secretaria da Segurança Pública informou que a delegada nega ter ofendido os conselheiros, e
que a ocorrência foi registrada.
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