São Paulo, domingo, 19 de julho de 2009

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SYLVIO FERNANDO PAES DE BARROS (1917-2009)

As raízes de um juiz e professor de direito

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz e professor Sylvio Fernando Paes de Barros tinha suas raízes no interior de SP. Filho de um cafeicultor, nasceu em Bocaina, morou em Jaú, estudou num colégio interno em Campinas e cursou direito na capital. Formou-se em 1939 pela USP.
Não gostava de São Paulo, cidade que, em sua opinião, não era para idosos. Ultimamente, morava em Campinas e seu desejo, quando morresse, era ser enterrado em Jaú. Assim foi feito.
Sylvio morreu na madrugada de quarta-feira, aos 92 anos, de "morte natural", de acordo com a família.
Segundo o filho Sylvio Fernando Paes de Barros Jr., seu pai era de uma "família antiga, de pessoas simples voltadas para a vida rural". "Seu desejo era voltar para Jaú, que era sua terra", conta.
Foi lá que, em 1953, exerceu o cargo de vereador, até se tornar juiz -atuou em Pompeia, Campos do Jordão, Taubaté e Presidente Prudente. Aposentou-se em 1972. Foi ainda professor de ciência política e de direito.
Modesto e sem pretensões, como o descreve o filho, tinha um caráter apaziguador -por isso, foi escolhido, certa vez, para dirigir uma faculdade. Gostava de ler Machado de Assis, Eça de Queiroz, Tolstói, Dostoiévski, Faulkner e John Updike.
Em Presidente Prudente, foi diretor da Santa Casa.
Deixa viúva, quatro filhos, seis netos e um bisneto. A missa de sétimo dia será na quinta, às 12h, na igreja São José, em São Paulo.

coluna.obituario@uol.com.br


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