São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 2003 |
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SAÚDE Ministério pode adotar atendimento diferenciado para as mulheres lésbicas O Dia Nacional do Orgulho Lésbico, comemorado hoje pela primeira vez no país, começa com uma perspectiva importante: o Ministério da Saúde está acenando com uma política pública de atendimento diferenciado para a mulher lésbica. "Assim como há atenção para homem e mulher, a lésbica precisa de cuidado diferenciado", diz Luiza Granado, 42, da Rede de Informação Um Outro Olhar. Segundo uma pesquisa da ONG, 60% das lésbicas disseram não revelar aos ginecologistas sua orientação sexual. Um número igualmente grande delas também não informava sua prática sexual ao terapeuta. O Dia Nacional do Orgulho Lésbico começa hoje com a história do movimento, um sarau literário e a benção da Wicca, deusa que dá força à mulher. No dia 23, às 16h, haverá a oficina Um Toque de Orgulho, estratégias de auto-aceitação, com a psicóloga Graciela Barbero. No dia 30, às 19h30, um debate com as especialistas Sílvia Pimentel, sobre direitos na união lésbica, a teóloga Yury Puello e Iza Paula Hamouche, do Ministério da Saúde. Os eventos serão na Ação Educativa, r. Gen. Jardim, 660, centro de São Paulo. O dia 19 lembra a data, 20 anos atrás, em que o Grupo de Ação Lésbica Feminista invadiu o Ferros Bar em protesto pela proibição da venda, no local, do boletim da associação. (AURELIANO BIANCARELLI, DA REPORTAGEM LOCAL) Texto Anterior: Campinas: Quadrilha invade hotel e rende hóspedes Próximo Texto: Mortes Índice |
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