São Paulo, quinta-feira, 19 de agosto de 2004

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SAÚDE

Pacientes do Hospital das Clínicas de São Paulo temem ser prejudicados por boicote
Pode sobrar para o lado mais fraco. Assim pacientes que estavam ontem no setor de convênios Hospital das Clínicas de São Paulo reagiram ao anúncio de adesão ao boicote a sete seguradoras de saúde feito pela unidade anteontem.
"Geralmente o paciente já está doente e terá de correr atrás do ressarcimento", disse o representante comercial José Roberto Salvagno, 46, beneficiário da Bradesco Saúde.
O maior hospital da América Latina liberou seus médicos que atendem o setor suplementar de saúde a cobrar R$ 42 pela consulta diretamente dos pacientes, que terão de buscar reembolso.
São alvo do boicote as empresas Bradesco Saúde, Porto Seguro, Sul América, Unibanco AIG, Marítima, Notre Dame, e AGF Brasil. Segundo orientação divulgada ontem pelo Conselho Deliberativo do hospital, os pacientes devem ser esclarecidos antes de ir à unidade e, se não quiserem pagar, ser atendidos normalmente pelo próprio médico ou por outro profissional.
Ontem, nenhum médico do setor de convênios do hospital quis dar entrevista. (DA REPORTAGEM LOCAL)


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