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SAÚDE
Câmara de SP aprova projeto com regras para tatuagens e piercings
DE SÃO PAULO - A Câmara de São
Paulo aprovou ontem, em segunda votação, projeto de lei
do vereador Dalton Silvano
(PSDB) que obriga tatuadores
e aplicadores de piercing a se
cadastrarem na prefeitura e a
seguir uma série de normas de
higiene e de saúde pública.
Entre elas estão a esterilização de equipamentos, a utilização de agulhas e seringas
descartáveis, e o uso de aventais, máscaras e luvas.
Embora as exigências não
sejam novas -já que portaria
de 1999 da Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde),
da prefeitura, prevê disposições semelhantes e mais
abrangentes-, caso seja sancionada pelo prefeito Gilberto
Kassab (DEM), será a primeira
lei municipal sobre o tema.
Hoje, a falta de leis é um
problema para um mercado
que cresce 20% ao ano, sem
qualquer regulamentação profissional, com fiscalização inoperante nas grandes cidades e
sem legislação federal ou estadual que estabeleça normas.
No Estado de SP, há apenas
uma lei sobre o tema, mas que
trata apenas da proibição de
tatuagens a menores de idade.
O Setap-SP (Sindicato das
Empresas de Tatuagem e Body
Piercing de SP) exige alvará de
funcionamento para a filiação
de novos membros e divulga
um código de ética entre eles,
mas a grande maioria dos estúdios e tatuadores autônomos continua trabalhando na
clandestinidade.
A Covisa diz que faz fiscalização rotineira e elaborou um
guia com informações sobre os
cuidados com as práticas.
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