São Paulo, sábado, 19 de setembro de 1998

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3 municípios do RS decretam estado de calamidade pública

da Agência Folha, em Porto Alegre

Uma forte tempestade de granizo e um vendaval na madrugada de ontem atingiram o interior do Rio Grande do Sul e fizeram com que três municípios decretassem estado de calamidade pública. Outros 46 haviam decretado estado de emergência.
Os prefeitos que telefonaram para a Defesa Civil durante todo o dia de ontem comunicando a situação dos seus municípios ainda não haviam feito um relato pormenorizado sobre o número de prédios atingidos e famílias desabrigadas. Até as 18h de ontem não havia informações sobre o número de desabrigados.
Em Rio Grande, Pelotas e Vacaria, a decretação de calamidade pública (situação que permite à prefeitura fazer contratações sem a necessidade de abertura de licitação) ocorreu porque, devido ao vendaval e à chuva, não havia energia elétrica desde anteontem.
Os primeiros pedidos de decretação de calamidade pública foram feitos anteontem, por Rio Grande e Pelotas. Ontem, foi a vez de Vacaria. Uma das regiões mais afetadas foi a de Cruz Alta (350 km de Porto Alegre). Os principais problemas foram a destruição de centenas de telhados e a morte de animais pequenos.
Em algumas localidades, praticamente todas as casas (mais de 90%) foram danificadas. Os granizos pesavam mais de 100 gramas.
O granizo é um tipo de precipitação atmosférica na qual as gotas de água se congelam ao atravessar uma camada de ar frio, caindo sob a forma de pedras de gelo. Os granizos chegavam a ter oito centímetros por quatro no RS.
A estratégia da Defesa Civil é providenciar uma grande quantidade de lonas para cobrir as casas e evitar que, caso continuem as chuvas (a previsão da meteorologia é de que as chuvas continuem), os móveis sejam atingidos.
(LÉO GERCHMANN)



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