São Paulo, Terça-feira, 19 de Outubro de 1999
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Promotoria pede que Pádua fique no Rio

da Sucursal do Rio
Foi oficializado ontem pela promotora Mônica Marques o recurso contra a concessão de liberdade condicional ao ator Guilherme de Pádua, que saiu da prisão na última quinta-feira. Ele foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato da atriz Daniella Perez, em dezembro de 1992.
A promotora entregou também ao juiz da Vara de Execuções Penais, Cezar Augusto Costa, um parecer negativo ao pedido de autorização de viagem feito pelo advogado de Pádua, Paulo Ramalho. Ele queria autorização para que o ator viajasse por 15 dias Minas Gerais, onde vive sua família.
A promotora duvida que Pádua seja incapaz de pagar indenização, uma das condições para a liberdade condicional.
"Segundo os autos do processo, ele vendeu um apartamento em 1996 por R$ 110 mil e dividiu o valor com Paula Thomaz, sua mulher na época. Ele deve explicar para onde foi esse dinheiro", afirma Mônica Marques.
"O dinheiro foi usado em gastos com saúde e com as despesas para o sustento do filho. Será que quatro anos com esses gastos não são suficientes?", disse Ramalho.
Pádua continua escondido junto aos pais para evitar a imprensa.


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