São Paulo, sexta-feira, 19 de novembro de 2010

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Para delegada, filha é "autora" da morte de ex-ministro

José Guilherme Villela foi morto em 2009

DE BRASÍLIA

A delegada Mabel Corrêa, que investiga o assassinato do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, 73, sua mulher, Maria Carvalho, 69, e da empregada do casal Francisca da Silva, 58, em 2009, em Brasília, diz que a filha do casal, Adriana Villela, é mais que suspeita do crime, "é autora".
Segundo a delegada, uma perícia indica a presença de digitais de Adriana no dia do crime ou nos dias que se seguiram. "Essa é a prova e mais um elemento, os vestígios são vários", diz.
A defesa de Adriana nega. "A existência de digitais na casa dos pais é muito comum, mas elas foram feitas muito antes do dia da morte. É impossível aferir a "idade" de uma digital com essa precisão", diz o advogado de Adriana, Rodrigo Alencastro.
Adriana foi denunciada por envolvimento nas mortes e, hoje, é ré no processo.
Para a delegada, a confissão do ex-zelador do prédio, Leonardo Alves, que teria matado os três em companhia de um amigo, Paulo Cardoso, é "inverossímil" e deve ser vista com atenção.
"Nada da dinâmica apresentada pelo ex-zelador é compatível com a cena do crime. É inverossímil, mas não podemos descartá-la. Para a polícia, Adriana é autora, mas ela não estava sozinha e não desferiu os golpes nos pais, ela chegou depois", afirma Corrêa.


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