DO "AGORA"

Mais de mil homens -das polícias Civil e Federal, da GCM, fiscais da prefeitura e agentes da Secretaria de Estado da Fazenda- realizaram, durante todo o dia de ontem, uma blitz nas lojas e galerias da rua Santa Ifigênia (centro de São Paulo), conhecida pela venda de produtos eletroeletrônicos e de informática.
Foi a terceira blitz neste mês realizada em pontos-de-venda de produtos irregulares no centro da capital -as outras duas foram na rua 25 de Março e na Galeria Pagé.
Segundo o governo estadual, cerca de mil sacos com mercadorias (cada um avaliado em R$ 1.000) foram apreendidos na blitz. Grande parte do material era de produtos de informática.
Camelôs que trabalhavam irregularmente na rua tiveram seus produtos confiscados.
Dos mil sacos com mercadorias apreendidas, segundo o Estado, 60% eram provenientes de descaminho -mercadorias importadas que não tinham documentação fiscal. Apenas 10% era material falsificado, enquanto os outros 30% restantes foram recolhidos por problemas de sonegação fiscal -não tiveram os devidos impostos pagos e, por isso, não podiam ser comercializados. Além disso, 1.200 cópias de notas fiscais foram apreendidas para comprovação de autenticidade.
Apesar da apreensão de ontem, o diretor-executivo da Administração Tributária Estadual, Antonio Carlos de Moura Campos, destacou que 90% das lojas da rua Santa Ifigênia estavam com sua situação regularizada.


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