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Consumo
cidadesua@uol.com.br
Espectador tem problemas para comprar meia entrada
DA REPORTAGEM LOCAL
Valdir Gonçalves reclama
da burocracia para comprar
ingressos de meia-entrada no
Teatro Abril.
O leitor, deficiente e aposentado, foi até a bilheteria
para comprar ingressos para
ele e para um professor da rede pública de ensino estadual.
No local, pediram a documentação do amigo, e ao saberem
que ele mora no interior, disseram que um fax com a documentação seria suficiente.
"Retornei com o documento
solicitado e qual não foi minha surpresa quando outra
atendente informou que eu
teria que fornecer também o
holerite dele."
Gonçalves tentou reclamar,
mas não conseguiu. "Liguei
novamente, só que desta vez
no número de atendimento e
informações. Ao ser atendido,
a atendente me disse que eu
poderia fazer a compra por telefone mesmo, sem apresentar nenhum documento, apenas pagando a taxa de conveniência, aproximadamente
20% sobre o valor dos ingressos e mais R$ 6,00 pela retirada. Quer dizer, se eu pagar
uma taxa, pouco importa o
que eu apresentar ou não."
Resposta: A CIE Brasil/Teatro Abril diz que segue legislação que
determina condições para venda de meia-entrada e quem tem
direito ao benefício, bem como documentos necessários. "Por
se tratarem de formas diferentes de compra, há procedimentos
diferentes entre canais presenciais e não presenciais -quando
é necessário que seja feito cadastro e as ligações são gravadas.
Este cadastro será confrontado com documentos na entrada."
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