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Vazamento em 97 foi de 600 mil litros
CLAUDIA GARCIA
do Banco de Dados
Em março de 1997, outro grande vazamento de óleo atingiu a
baía de Guanabara, devido a um
vazamento na mesma tubulação
onde ocorreu o problema de anteontem -que liga a Reduc (Refinaria Duque de Caxias) ao terminal da Petrobras, na Ilha D'Água.
O acidente provocou um derramamento de 600 mil litros de óleo
no mar. Cerca de 4.000 metros
quadrados de manguezais foram
destruídos.
O acidente com o superpetroleiro Exxon Valdez, ocorrido em
março de 1989, foi o mais grave
em danos ambientais. O navio,
carregado com 200 mil toneladas
de petróleo, chocou-se contra arrecifes na entrada do canal de
Prince Williams, no Alasca.
O vazamento, de cerca de 42 milhões de litros de petróleo, provocou a morte de milhares de aves e
animais marinhos.
A Petrobras foi responsável
também por um vazamento de
cerca de 350 mil litros de petróleo,
ocorrido em janeiro de 1994.
O vazamento aconteceu num
dos tubos de aço que levam o petróleo do poço ao navio, na plataforma SS-10 da Petrobras, localizada no campo de Albacora, o
maior da bacia de Campos (RJ).
Em maio de 1994, o rompimento de um oleoduto da Petrobras
lançou ao mar 2,7 milhões de litros de óleo. O acidente aconteceu
nas proximidades do km 138 da
rodovia Rio-Santos, em São Sebastião (215 km a leste de SP).
Grandes vazamentos de óleo
também foram causados por acidentes em navios. Em outubro de
1995, um acidente com o navio
mercante Canopus, de bandeira
maltesa, lançou 200 mil litros de
óleo no mar.
Segundo o Ibama (Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis)
do Rio Grande do Norte, esse foi o
maior desastre ecológico ocorrido no Estado.
Em setembro de 1991, o navio
Theomana, de origem grega, provocou o vazamento de 120 mil litros de óleo cru no litoral norte
fluminense, depois de ser abastecido em um terminal da Petrobras na bacia de Campos.
O derramamento começou
quando uma das placas que dividem o tanque de óleo atingiu o
casco, causando uma rachadura.
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