São Paulo, domingo, 20 de janeiro de 2008

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Manifestação viral é menos grave que forma bacteriana e dispensa antibiótico

DA REPORTAGEM LOCAL

A meningite viral tem sintomas mais fracos que a bacteriana, tanto que, na grande maioria dos casos, não são usados antibióticos no tratamento. Mas não foi assim com a estudante Bárbara Abreu, 18, que aos 6 anos de idade contraiu uma meningite viral que a deixou dez dias no hospital.
"Foi num Dia das Mães, acordei com dor nas juntas, no joelho. Meu pai primeiro achou que eu tinha dormido de mau jeito, mas fui piorando. Até que não agüentei mais e tive que ir para o hospital", conta Bárbara, que mora no Rio de Janeiro.
Segundo ela, seu estado fez que acordasse apenas três dias depois, já na UTI. A partir de então, a pior parte passou a ser a retirada de liquor da medula (líquido tirado do organismo por uma agulha para exames).
"Era a parte que doía. Até hoje tenho trauma quando vou tirar sangue. Mas fiquei bem e, graças a Deus, sem seqüelas. Nunca mais tive meningite", conta a estudante.
O pediatra Renato Kfouri afirma que as meningites virais não são graves e desaparecem sem antibióticos. Entretanto, como às vezes o resultado de exames demora e os diagnósticos são em hospitais, a criança é internada para tratar uma possível meningite bacteriana.


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