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Manifestação viral é menos grave que forma bacteriana e dispensa antibiótico
DA REPORTAGEM LOCAL
A meningite viral tem sintomas mais fracos que a bacteriana, tanto que, na grande maioria dos casos, não são usados
antibióticos no tratamento.
Mas não foi assim com a estudante Bárbara Abreu, 18, que
aos 6 anos de idade contraiu
uma meningite viral que a deixou dez dias no hospital.
"Foi num Dia das Mães, acordei com dor nas juntas, no joelho. Meu pai primeiro achou
que eu tinha dormido de mau
jeito, mas fui piorando. Até que
não agüentei mais e tive que ir
para o hospital", conta Bárbara,
que mora no Rio de Janeiro.
Segundo ela, seu estado fez
que acordasse apenas três dias
depois, já na UTI. A partir de
então, a pior parte passou a ser
a retirada de liquor da medula
(líquido tirado do organismo
por uma agulha para exames).
"Era a parte que doía. Até hoje tenho trauma quando vou tirar sangue. Mas fiquei bem e,
graças a Deus, sem seqüelas.
Nunca mais tive meningite",
conta a estudante.
O pediatra Renato Kfouri
afirma que as meningites virais
não são graves e desaparecem
sem antibióticos. Entretanto,
como às vezes o resultado de
exames demora e os diagnósticos são em hospitais, a criança é
internada para tratar uma possível meningite bacteriana.
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