DA REVISTA DA FOLHA

Portadoras de escovas e chapinhas fogem da chuva como o diabo da cruz, certo? Pelo contrário, diz o cabeleireiro Marco Antônio de Biaggi, 42, do MG Hair Design. "Quando o sol está bombando, minhas clientes vão para a praia, para o clube, viajam muito no fim de semana. Quando chove, elas vêm pra cá. Se olho pela janela e vejo que vai fazer tempo ruim, já sei que vai ser uma loucura", diz.
Segundo ele, em dias de chuva, o número de escovas aumenta de 25% a 30%. Marco acredita que incomodada com a chuva, ficava a sua avó, atribuindo o milagre aos avanços da cosmética. "Não precisa se preocupar tanto."
Para o cabeleireiro, o salão em sábado de chuva é um ícone de "lazer" na cidade, assim como o cinema com pizza de domingo. "No sábado, elas vão para o shopping cedo, depois vêm para cá"


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