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Querem que eu vá treinar onde?, critica ciclista
TAI NALON
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Querem que a gente vá
treinar onde, na marginal
Pinheiros?", questiona a
aluna de cursinho Tainá
Fiore Lopes, 20, que pedala há cinco anos na USP.
Embora diga ser cética
com relação à medida, ela
é uma das várias vozes a
favor da regularização dos
treinos de ciclistas e corredores na USP -desde que
o controle saia do papel.
Os atletas apostam que
essa será mais uma medida entre outras que não
vingaram. "A determinação de que deveríamos
treinar das 5h às 7h, por
exemplo, deixou de ser
cumprida uns dois meses
após publicada", diz o treinador Alexandre Lima, 34.
De fato, a Folha esteve
na USP em torno das
16h30 de ontem e contou
ao menos 30 ciclistas no
campus. "É o período do
dia que tem mais movimento, já que as pessoas
vêm depois do expediente", afirma Lima.
Diz ele, porém, que a
vantagem desse plano é a
oportunidade de dar mais
segurança com campanhas de conscientização
no trânsito que abrangessem atletas e motoristas.
"Alguns ciclistas que vêm
aqui às vezes não têm noções mínima de como trafegar com segurança."
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