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Polícia dá outra versão para alto índice de roubos
DA REPORTAGEM LOCAL
A Polícia Civil de São
Paulo tem outra explicação para o aumento de
roubo a bancos: facilidade
dos criminosos para encontrar funcionários da
segurança que passem informações privilegiadas.
Essa foi a explicação do
delegado Ruy Ferraz Fontes, titular da Delegacia de
Roubo a Bancos do Deic
(Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), após uma série
de casos, entre os quais o
assalto em Moema.
Segundo o policial, o
PCC tem o tráfico de drogas como forma de financiamento de suas ações,
além da contribuição de
R$ 500 dos "filiados".
Ele sustenta que o dinheiro dos assaltos pode
até entrar no caixa do grupo criminoso, mas por
meio dessas contribuições
-e não diretamente.
Já os roubos deste ano,
disse, foram praticados
por bandidos "especializados". A forma como os crime ocorrem, diz, reforça a
suspeita quanto à participação de "facilitadores".
No assalto de Moema,
por exemplo, um sensível
fio do alarme foi cortado
do lado de fora do banco.
Na visão dos policiais, apenas uma pessoa familiarizada com o mecanismo
poderia saber exatamente
qual dos fios cortar.
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