São Paulo, quinta-feira, 20 de junho de 2002 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PANORÂMICA URBANISMO Dois dos sete pisos em votação no Masp dificultam acesso de deficientes físicos Duas das sete amostras -que estão à disposição dos paulistanos- para a escolha do novo piso da avenida Paulista não podem ser utilizadas por deficientes físicos. Caso sejam escolhidas, a calçada irá dificultar, mais ainda, o acesso dos deficientes a um dos mais importantes endereços da cidade. As amostras, de ladrilho hidráulico (de vidro prensado) e de pedra mineira (semelhante ao mosaico português que compõe o piso da avenida), foram rejeitadas pelo Conselho Municipal da Pessoa Deficiente por não permitirem a acessibilidade. Isso significa, segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que esses pisos restringem o uso, com segurança e autonomia, de um espaço e equipamento urbano por pessoas portadoras de deficiência. Segundo o presidente do conselho, Gilberto Frachetta, os dois materiais foram reprovados pelo fato de serem bastante irregulares, o que dificulta a locomoção com cadeira de rodas, e confunde deficientes visuais por terem as mesmas características dos pisos podotáteis (que indicam, pelo tato da planta do pé, mudança de relevo e obstrução à frente da pessoa). As outras opções, que são a lajota intertravada e a placa de concreto, segundo Frachetta, seguem as normas da ABNT por terem superfície regular, firme e estável, além de possuírem revestimento antiderrapante. A prefeita Marta Suplicy abriu ontem a votação, que vai até sábado, no vão livre do Masp. Ao votar, Marta se confundiu com as opções oferecidas na urna eletrônica e acabou escolhendo a lajota intertravada. (DA REPORTAGEM LOCAL) Texto Anterior: Máfia da propina: Pacote anticorrupção não impediu fraude Próximo Texto: Legislativo: Impasse adia criação de CPIs Índice |
|