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São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 2003

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Subsídio para usuário é aceitável, afirma SPTrans

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor-adjunto de gestão econômica e financeira da SPTrans (empresa municipal que cuida do transporte), Adauto Farias, diz que os técnicos da administração Marta Suplicy nunca foram contrários à política de subsídios, mas somente aos critérios adotados por governos anteriores para conceder verba dos cofres públicos aos operadores.
"Se esse subsídio vai para os usuários, ninguém tem nada contra. Não há preconceito contra os subsídios, mas à forma como eles eram dados [na gestão Pitta]", afirma Farias.
O diretor da SPTrans diz ainda que, pelas projeções já feitas, a tendência é que esse aporte de verba orçamentária seja importante para equilibrar as contas após a implantação do novo sistema de transporte.
"Pelas simulações, esse dinheiro continuará sendo necessário. Mas, se haverá subsídio ou não, vai depender da política tarifária. Se houver aporte, a tarifa pode ser menor. Se não houver, deve ser maior", afirma Farias, para quem a prefeitura só não deu subvenções antes por falta de dinheiro.
A licitação do sistema de transporte, que deve ser concluída até julho, já previa a remuneração das empresas de ônibus e lotações pelas gratuidades do sistema. A gestão Marta Suplicy, porém, negou, na época do lançamento do modelo, a possibilidade de ela contemplar subsídios. O governo dizia que as gratuidades seriam pagas aos operadores, mas que a verba sairia da própria arrecadação tarifária.
Pelas normas do edital, para cada passageiro transportado (incluindo idosos, estudantes, policiais), as empresas de ônibus receberão de R$ 0,7114 a R$ 1,1465, e os perueiros, de R$ 0,5899 a R$ 0,8301.



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