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Subsídio para usuário é aceitável, afirma SPTrans
DA REPORTAGEM LOCAL
O diretor-adjunto de gestão
econômica e financeira da
SPTrans (empresa municipal
que cuida do transporte),
Adauto Farias, diz que os técnicos da administração Marta
Suplicy nunca foram contrários à política de subsídios, mas
somente aos critérios adotados
por governos anteriores para
conceder verba dos cofres públicos aos operadores.
"Se esse subsídio vai para os
usuários, ninguém tem nada
contra. Não há preconceito
contra os subsídios, mas à forma como eles eram dados [na
gestão Pitta]", afirma Farias.
O diretor da SPTrans diz ainda que, pelas projeções já feitas,
a tendência é que esse aporte de
verba orçamentária seja importante para equilibrar as
contas após a implantação do
novo sistema de transporte.
"Pelas simulações, esse dinheiro continuará sendo necessário. Mas, se haverá subsídio ou não, vai depender da política tarifária. Se houver aporte, a tarifa pode ser menor. Se
não houver, deve ser maior",
afirma Farias, para quem a prefeitura só não deu subvenções
antes por falta de dinheiro.
A licitação do sistema de
transporte, que deve ser concluída até julho, já previa a remuneração das empresas de
ônibus e lotações pelas gratuidades do sistema. A gestão
Marta Suplicy, porém, negou,
na época do lançamento do
modelo, a possibilidade de ela
contemplar subsídios. O governo dizia que as gratuidades seriam pagas aos operadores,
mas que a verba sairia da própria arrecadação tarifária.
Pelas normas do edital, para
cada passageiro transportado
(incluindo idosos, estudantes,
policiais), as empresas de ônibus receberão de R$ 0,7114 a R$
1,1465, e os perueiros, de R$
0,5899 a R$ 0,8301.
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