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INVESTIGAÇÃO
Justiça adia decisão sobre prisão do ex-secretário Tatto
DO "AGORA"
A juíza da 2ª Vara Criminal
de Santo André (ABC), Aparecida Angélica Correia Nagao, remeteu ao Dipo (Departamento de Inquéritos
Policiais) da capital o pedido
de prisão preventiva do ex-secretário municipal de
Transportes Jilmar Tatto.
O petista -terceiro vice-presidente nacional do partido- e sete pessoas são acusados pela Dise (Delegacia de
Investigações sobre Entorpecentes) de Santo André de
participar da redistribuição
de perueiros clandestinos, ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital), em uma
cooperativa que venceu a licitação de 2003 para operar
em parte da zona sul.
Para a polícia, Tatto foi o
responsável por realocar perueiros da Transmetro (extinta pela prefeitura em
2003 sob a suspeita de favorecer o crime organizado) na
garagem 2 da Cooper-Pan,
uma das cooperativas que
venceram a concorrência.
A Justiça de Santo André
considera que delitos envolvendo perueiros de São Paulo não devem ser apurados
no ABC. Portanto, os pedidos
de prisão devem ser analisados pelo Dipo, a quem cabe
decidir em qual setor policial
-Ministério Público ou Polícia Civil- deve ser dada a
continuidade, se for o caso,
do inquérito de Santo André.
Segundo a juíza, a Dise vai
apurar apenas o objeto inicial do inquérito: uma tentativa de resgate frustrada na
cadeia pública da cidade. Para a polícia, a ação foi financiada pela garagem 2 da Cooper-Pan e visava libertar um
seqüestrador ligado ao PCC.
Em nota, Tatto disse ontem que "lamenta a postura
policial" e suspeita de cunho
político nas investigações.
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