|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Risco é o mesmo de qualquer cirurgia"
DA SUCURSAL DO RIO
Os riscos existentes em uma lipoaspiração são basicamente os
mesmos existentes em uma cirurgia de maior complexidade, de
acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Segundo o presidente da entidade, Luiz Carlos Garcia, o risco é
baixo e varia de 1,5% a 2%.
"No caso de uma pessoa saudável e exames pré-operatórios com
resultados satisfatórios, os riscos
são mínimos. Nenhuma cirurgia,
no entanto, é 100% segura."
As complicações em decorrência de uma lipoaspiração podem
ir desde uma infecção localizada
até a morte. Uma operação desse
tipo pode provocar traumatismos, hemorragias e até a perfuração de órgãos vitais.
Há ainda o risco de as infecções
localizadas evoluírem para um
quadro de infecção generalizada.
A formação de coágulos e aneurismas também pode resultar desse tipo de cirurgia. No caso dos
coágulos migrarem para órgãos
vitais, como os pulmões, o paciente corre o risco de desenvolver uma embolia e morrer.
Também pode ocorrer uma parada cardíaca, normalmente provocada pela anestesia geral.
Garcia chama a atenção para o
desenvolvimento de uma embolia
gordurosa. "São casos raros, mas
podem ocorrer. Isso acontece
quando a gordura retirada vai,
por acidente, para o pulmão, causando a morte." Outro caso raro é
a embolia cerebral, ocasionada
quando a gordura é injetada numa artéria e acaba chegando ao
cérebro do paciente. O risco de
morte nessa situação é alto.
Texto Anterior: Sindicâncias apuram falhas em clínicas Próximo Texto: EUA suspendem pesquisa sobre reposição hormonal masculina Índice
|