São Paulo, terça-feira, 20 de agosto de 2002

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"Risco é o mesmo de qualquer cirurgia"

DA SUCURSAL DO RIO

Os riscos existentes em uma lipoaspiração são basicamente os mesmos existentes em uma cirurgia de maior complexidade, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Segundo o presidente da entidade, Luiz Carlos Garcia, o risco é baixo e varia de 1,5% a 2%.
"No caso de uma pessoa saudável e exames pré-operatórios com resultados satisfatórios, os riscos são mínimos. Nenhuma cirurgia, no entanto, é 100% segura."
As complicações em decorrência de uma lipoaspiração podem ir desde uma infecção localizada até a morte. Uma operação desse tipo pode provocar traumatismos, hemorragias e até a perfuração de órgãos vitais.
Há ainda o risco de as infecções localizadas evoluírem para um quadro de infecção generalizada. A formação de coágulos e aneurismas também pode resultar desse tipo de cirurgia. No caso dos coágulos migrarem para órgãos vitais, como os pulmões, o paciente corre o risco de desenvolver uma embolia e morrer.
Também pode ocorrer uma parada cardíaca, normalmente provocada pela anestesia geral.
Garcia chama a atenção para o desenvolvimento de uma embolia gordurosa. "São casos raros, mas podem ocorrer. Isso acontece quando a gordura retirada vai, por acidente, para o pulmão, causando a morte." Outro caso raro é a embolia cerebral, ocasionada quando a gordura é injetada numa artéria e acaba chegando ao cérebro do paciente. O risco de morte nessa situação é alto.


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