Segundo funcionária da OAB, o Pula Pula pode ter sido arremessado após explosão de outro brinquedo

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A cena do acidente com brinquedo inflável que matou duas crianças no domingo, em Curitiba, foi alterada antes da chegada do Corpo de Bombeiros e da perícia policial, aponta uma testemunha do episódio.
A funcionária da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Paraná, Kendra Chihaya, 30, que estava no local -uma festa de funcionários da Siemens-, prestará depoimento espontâneo hoje à Polícia Civil.
Ela levanta a hipótese de que o acidente tenha ocorrido após a explosão de um touro mecânico. Com isso, o castelo inflável, o "Pula Pula Castelo", teria voado após o deslocamento de ar causado pela explosão.
"É muito fácil as pessoas culparem a fatalidade, o tempo e o vento [pelo acidente]. Não foi uma fatalidade", afirma.
A promotora de eventos na OAB-PR apontou mudança da cena do acidente, baseada na comparação entre suas observações e imagens de TV feitas três horas após o ocorrido.
Nas imagens aéreas, aponta Chihaya, o castelo inflável não estava mais no campo de futebol onde caíra com quatro crianças dentro, mas arrumado em um canto do terreno. Ela também diz que as imagens aéreas mostram apenas seis brinquedos -a locadora disse ter montado sete no local.
(MARI TORTATO)


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