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Nem no site vejo meu nome na lista, diz empresário
EM SÃO PAULO
Depois de passar dois
meses estudando na Inglaterra, em 2004, o empresário Tiago Mori, 27, decidiu requerer a cidadania
italiana para voltar a morar na Europa.
Mas desde que encaminhou os documentos, no
início de 2005, não recebeu uma ligação do consulado em São Paulo.
Mori pleiteia o direito
de se tornar cidadão italiano por meio do seu tataravô Achilles Mori. Ninguém da família, no entanto, sabia a origem do patriarca. Mori decidiu buscar ajuda de um escritório
especializado. Em um
mês, descobriu que o bisavô veio de Minas Gerais e
obteve o documento do tataravô.
A saga só começava.
"Mandei os documentos,
mas não tinha idéia que
demorava tanto. Nem no
site, quando tento pesquisar, encontro o meu nome
na lista de espera", disse.
O empresário, que já
gastou R$ 8.000 com documentos, pensa em investir um total de R$ 20
mil para morar alguns meses na Itália e findar o processo.
A estilista Sílvia Pretti,
42, já se prepara para arrumar as malas rumo à Europa. "Personal stylist"
(espécie de consultor de
moda e estilo), Pretti possui clientes estrangeiros e
sonha em criar uma loja na
Europa.
Ela deu entrada no processo em 2006. Com documentos e custos de viagem, planeja gastar R$ 22
mil, um investimento que
diz valer a pena.
"A fila aqui em São Paulo é de anos, não há a menor possibilidade de esperar. É capaz de meu neto
só conseguir", brincou.
(JC)
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