da Reportagem Local

Sete pessoas ficaram levemente feridas anteontem à noite após a explosão de uma bomba que estava no bagageiro de um vagão de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
A explosão ocorreu às 21h45 de anteontem quando o trem (com seis vagões), da linha noroeste-sudeste, parou na estação Pirituba (zona noroeste de São Paulo) a caminho de Francisco Morato, na Grande São Paulo.
Fragmentos da bomba recolhidos por peritos do Instituto de Criminalística no local indicam, à primeira vista, que a bomba foi feita com pólvora negra e deve ter sido acionada eletronicamente. Laudo fica pronto em um mês.
As suspeitas de parte dos passageiros feridos e de guardas ferroviários recaem sobre dois rapazes que estavam no vagão e vestiam uniforme do Palmeiras.
Os dois saíram correndo assim que o trem parou em Pirituba, momentos após a explosão. Nenhum dos sete feridos precisou ficar internado. Todos foram atendidos no pronto-socorro de Pirituba e liberados.
A explosão da bomba chamuscou o teto do vagão e deformou o bagageiro acima do banco onde estava sentado o vendedor Roberto Paulino, 18, uma das vítimas.
Segundo Reginaldo Paulino, 26, irmão do vendedor, ele, que voltava para casa no momento da explosão, sofreu escoriações e já estava trabalhando ontem.
O diretor do Instituto de Crimalística do Estado de São Paulo, Valdir Santoro, disse ontem que os fragmentos da bomba não foram além de um raio de cinco metros, o que indica que a bomba não era muito poderosa.
O funcionamento da linha noroeste-sudeste não foi interrompido por causa da explosão. (MO)

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