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Entidade paga 40% dos salários dos funcionários
DA SUCURSAL DO RIO
A FAF (Fundação Ary Frauzino) foi fundada em 1991 por
um grupo liderado por Marcos
Moraes, então diretor-geral do
Inca. A fundação ganhou importância na medida em que o
instituto via seu quadro de funcionários diminuir por causa
da falta de concursos públicos.
Hoje, 40% dos funcionários
do Inca são pagos diretamente
pela FAF, e 21% dos recursos
necessários à execução orçamentária do instituto vêm da
entidade. Além disso, 467 dos
cerca de 1.800 servidores do Inca recebem complementação
de salário paga pela fundação.
Muitos dos médicos do instituto consideram a fundação vital para o funcionamento do
Inca. Por ser uma entidade privada, a FAF tem mais agilidade
para fazer compras emergenciais e pode assinar contratos
com menos burocracia.
Os médicos afirmam que a
fundação permite que os salários sejam equiparados aos da
iniciativa privada, o que faria
com que quadros de excelência
continuassem no instituto. Já
críticos da FAF dizem que ela
tem muito poder e autonomia.
Marcos Moraes é presidente
do conselho de curadores da
fundação desde 1991 e só pode
ser destituído pelos outros dez
conselheiros. Sem limite para
recondução, Moraes pode ficar
de forma vitalícia no cargo.
Dos conselheiros, um é escolhido por funcionários e outro
é o diretor-geral do Inca. Os demais membros são escolhidos
pelos atuais conselheiros, o que
dificulta a renovação, na opinião de seus críticos.
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