São Paulo, segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

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SIDNEY ULIRIS BORTOLATO ALVES (1949-2010)

De curador a secretário-geral da OAB

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

A família já quis saber de Sidney Uliris Bortolato Alves se ele sentia vontade de tentar uma vaga de juiz antes de encerrar a carreira. Ele respondeu que não: sua paixão era mesmo ser advogado.
Paulistano, Sidney era filho de um advogado e de uma enfermeira, hoje aposentada. Em meados da década de 70, ele se formou em direito pela PUC e, em 1981, teve seu primeiro cargo na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo.
Começou na entidade como curador do Tribunal de Ética e Disciplina. Ultimamente, era secretário-geral.
Depois de ocupar vários cargos na Caasp (Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo), presidiu o órgão de 2007 a 2009. E teve também o próprio escritório.
A mulher, Maria Célia, advogada, ele conheceu em Santos (SP), quando passavam o Carnaval no litoral.
Para os três filhos, deixou livre a escolha profissional. O filho Luiz Otávio, por exemplo, chegou a entrar em direito, mas como também havia sido aprovado em outros cursos, Sidney o aconselhou a fazer cursinho e pensar bem no que queria. O rapaz acabou optando por arquitetura.
O advogado adorava passear de bicicleta com os filhos, desde que eles eram pequenos. Gostava ainda de futebol -era são-paulino- e jogou vôlei na faculdade.
Homem tranquilo, como é descrito pela família, costumava usar a frase: "Fazer o bem, sem saber a quem".
Morreu na quarta, aos 61, após sofrer um infarto durante uma audiência. Deixa viúva e três filhos. A missa do sétimo dia será amanhã, às 18h, na catedral da Sé, SP.

coluna.obituario@uol.com.br


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