São Paulo, Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2000


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Animais agonizam no mangue

da Sucursal do Rio

A fauna dos manguezais de Magé, região mais prejudicada pelo desastre ambiental causado pela Petrobrás, agonizava ontem sob a mancha de óleo.
A cena mais comum é encontrar pássaros típicos do mangue -como socós, patos d"água e garças-, além de siris e caranguejos, cobertos de óleo, mortos ou agonizando.
Os pescadores e catadores de caranguejo que trabalham na região dizem que é praticamente impossível salvar os animais atingidos pela poluição.
"Não dá nem para consumir os bichos, só mostrar mesmo o que aconteceu com eles", afirmou o catador de caranguejo André Albuquerque, 19, que exibia um siri capturado no mangue de São Francisco, em Magé.
Em Praia de Mauá, onde está concentrado o esforço de limpeza da Petrobras, os animais mortos estão sendo separados do lixo e enterrados, segundo Advan Nunes, supervisor da GGF, empresa contratada para a limpeza.
O secretário municipal de Meio Ambiente, André Corrêa, disse que o professor Lauro Barcellos, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), vai chegar hoje ao Rio para tratar dos animais atingidos pelo óleo. Em Porto Alegre, no entanto, Barcellos afirmou que até as 17h de ontem não havia sido chamado.
Por enquanto, os animais atingidos pelo óleo estão sendo lavados com sabão neutro por funcionários da Petrobras.


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