da Reportagem Local

Quatro homens armados com pistolas e submetralhadora invadiram um prédio no centro de São Paulo. Em meia hora, eles roubaram 4 dos 20 apartamentos.
Foi o segundo caso em seis dias na região do Brooklin. O que chama a atenção da polícia é o modo de ação e o tipo de armamento.
Anteontem, às 19h30, os assaltantes chegaram ao prédio, pararam o carro e apontaram uma arma contra porteiro A.S., 28.
Sob a mira de uma pistola, o porteiro A.S., 28, disse ter sido obrigado a abrir o portão da garagem subterrânea.
Dentro do prédio, de classe média-alta, os ladrões invadiram quatro apartamentos. Eles levaram cerca de R$ 11 mil em dinheiro, além de jóias, cartões de crédito, telefones celulares e cheques.
O edifício fica no bairro Cidade Monções, rodeado por outros dois prédios, e possui sistema de vigilância com câmeras e sensores de presença. Há um apartamento por andar.
A família do administrador de empresas César Antonio Ramos Gomes, foi a primeira a virar refém dos assaltantes, quando desciam para a garagem.
No caminho para o apartamento dele, a mulher e a filha do engenheiro Yves Samuel Osmo, 48, também foram rendidas.
Os ladrões visitaram mais dois apartamentos, cujos donos encontraram no elevador. Todos os dez reféns no 5º andar.
Antes de fugir, eles ainda roubaram a fita que gravou as imagens captadas pelo sistema de câmeras do prédio durante o roubo.
""Foi um negócio muito bem estudado", afirmou o delegado Virgílio Guerreiro Neto, titular do 96 DP (Brooklin), onde o caso será investigado. Até ontem, nenhum dos ladrões havia sido preso.
Sábado passado, segundo o delegado, ladrões entraram na garagem de um prédio em Moema, na mesma região. Nesse dia, porém, eles não conseguiram subir para os apartamentos.


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