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Entenda o que poderá deixar de ser pago à União
DA REPORTAGEM LOCAL
A declaração de João Sayad,
secretário das Finanças, sobre a
parcela da dívida com a União
que a prefeitura deverá deixar
de pagar atinge apenas um pagamento extra de R$ 2,1 milhões -equivalente a 20% do
montante total de R$ 10,5 bilhões renegociado.
Os R$ 2,1 bilhões, segundo o
acordo, terá de ser desembolsado em uma única vez, no final
do ano que vem.
Pelo acordo, firmado em
maio do ano passado, o pagamento teria de ser feito 30 meses após a renegociação.
Além desse valor, são pagas
parcelas mensais da dívida desde o ano passado. Foram R$
540 milhões em 2000. Para este
ano, as parcelas podem somar
R$ 913 milhões (o Orçamento
previsto é de R$ 8,1 bilhões).
Esses pagamentos mensais
não estão sendo contestados.
Eles serão feitos, assim como os
previstos para o ano que vem.
Ou seja: em 2002 a prefeitura
teria de desembolsar cerca de
R$ 3 bilhões só para saldar
compromissos com a dívida.
No caso de os R$ 2,1 bilhões
não serem pagos, o acordo prevê aumento da taxa de juros de
6% para 9% ao ano. Além disso, os gastos com as parcelas terão de ser maior. Sobe de um
teto anual de 13% para 15% das
receitas líquidas reais.
(JCS)
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