São Paulo, domingo, 21 de janeiro de 2001

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Entenda o que poderá deixar de ser pago à União

DA REPORTAGEM LOCAL

A declaração de João Sayad, secretário das Finanças, sobre a parcela da dívida com a União que a prefeitura deverá deixar de pagar atinge apenas um pagamento extra de R$ 2,1 milhões -equivalente a 20% do montante total de R$ 10,5 bilhões renegociado.
Os R$ 2,1 bilhões, segundo o acordo, terá de ser desembolsado em uma única vez, no final do ano que vem.
Pelo acordo, firmado em maio do ano passado, o pagamento teria de ser feito 30 meses após a renegociação.
Além desse valor, são pagas parcelas mensais da dívida desde o ano passado. Foram R$ 540 milhões em 2000. Para este ano, as parcelas podem somar R$ 913 milhões (o Orçamento previsto é de R$ 8,1 bilhões).
Esses pagamentos mensais não estão sendo contestados. Eles serão feitos, assim como os previstos para o ano que vem. Ou seja: em 2002 a prefeitura teria de desembolsar cerca de R$ 3 bilhões só para saldar compromissos com a dívida.
No caso de os R$ 2,1 bilhões não serem pagos, o acordo prevê aumento da taxa de juros de 6% para 9% ao ano. Além disso, os gastos com as parcelas terão de ser maior. Sobe de um teto anual de 13% para 15% das receitas líquidas reais. (JCS)


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