São Paulo, quarta-feira, 21 de janeiro de 2004

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CAMPINAS

Paciente passará por triagem; sistema está em teste

HC da Unicamp vai dispensar casos que não são emergenciais

MAURÍCIO SIMIONATO
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS

O pronto-socorro do HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) vai cortar pelo menos 80% de seu atendimento diário, a partir de abril, com a implantação de um sistema de triagem que classifica os pacientes por cores -de acordo com a gravidade.
O sistema começou a funcionar neste mês em fase de teste. O paciente passa por um pré-atendimento e recebe uma etiqueta com uma cor em seu prontuário.
De acordo com dados do HC, cerca de 350 pessoas são atendidas diariamente no pronto-socorro. Dessas, 280 (80%), em média, vão ao pronto-socorro para tratar de casos sem gravidade.
Se o caso for classificado pelos enfermeiros como grave, o paciente recebe a etiqueta vermelha e é atendido imediatamente.
O paciente que receber a cor amarela tem que ser atendido no prazo de 30 minutos a uma hora. Aqueles que tiverem um selo verde ou azul terão de esperar a vez por ordem de chegada.
"As pessoas que receberem a cor azul serão orientadas a procurar um posto de saúde ou o hospital mais próximo de sua casa. Mesmo esses pacientes com etiqueta azul só serão liberados com ordem médica", disse a médica-assistente do pronto-socorro Mirella Povinelli.
Desde que começou o teste, pelo menos 4.200 pessoas foram classificadas como pacientes sem necessidade de atendimento emergencial. "O atendimento no PS não pode ser feito por ordem de chegada. Os casos têm que ser ordenados por gravidade", disse o médico Flávio César de Sá.


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