São Paulo, sábado, 21 de fevereiro de 2004

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RIO

Para polícia, traficantes foram os mandantes da morte de diretora de presídio
A Polícia Civil do Rio informou ter concluído que os traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Charles da Silva Batista, o Charles do Lixão, ambos presos, foram os mandantes da morte de Sidneya Santos de Jesus, diretora do presídio de segurança máxima Bangu 1 (zona oeste).
O crime ocorreu no dia 4 de setembro de 2000, na porta da casa de Jesus, no bairro Ilha do Governador (zona norte). Ela foi assassinada com três tiros. Era conhecida pela rigidez e por cortar regalias dos presos. O inquérito será encaminhado ao Ministério Público Estadual nos próximos dias.
A conclusão do inquérito tem como base o depoimento de um preso de Bangu 3 que disse que, no dia do crime, ouviu o traficante Isaías da Costa Rodrigues, o Isaías do Borel, falando ao celular com presos de Bangu 1.
Durante a conversa, segundo o preso, Rodrigues teria dito que Marcinho VP e Charles do Lixão mandaram matar a diretora. A dupla continua em Bangu 1.
O mesmo preso, cujo nome vem sendo mantido em sigilo e está recebendo proteção policial, afirmou que no mesmo dia do crime foi realizada uma reunião em uma galeria de Bangu 3 para discutir a morte da então diretora de Bangu 1.
Responsável pelas investigações, o titular da Delegacia de Homicídios, delegado Carlos Henrique Machado, afirmou que os presos decidiram matar Jesus pelo seu perfil rígido e disciplinador.
Machado disse ainda não ter identificado o autor dos disparos. (DA SUCURSAL DO RIO)


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